terça-feira, 12 de junho de 2012

No dia dos namorados damos uma ajudinha aos velas


Nem dar dicas sobre como arranjar namorado (ou como não espantá-lo) e nem sobre como presenteá-los nesse dia dos namorados. Hoje falaremos sobre um assunto que sempre fica nos cochichos dos velas: o que os casaizinhos fazem de mais irritante quando te chamam para sair com eles.

O amor é lindo, mas às vezes ele vem dentro de uma mala que o vela tem que carregar por uma noite inteira. Então? Que tal fazer o teste e ver em qual tipo de mala você e seu broto se encaixam? 



Mala com alças, rodinhas e peso leve
O casal o chama para sair com eles e rola um papo como 03 grandes amigos. Riem, contam piadas e praticamente nenhum assunto é proibido. O casal não se agarra como se fosse a primeira vez que estivessem juntos e esperam chegar em casa para comentar algo que o outro possa ter feito que desagradou. Ah... o sonho de qualquer vela! 





Mala com alças, com rodinhas e peso moderado
O vela sai com o casal, mas tem uma lista mental de assuntos que não podem ser falados a mesa. Aí esquece e menciona o carnaval de 2005 que o cara bebeu e pegou aquela mocréia, ou comenta da extinta mini-saia da mocinha que costumava fazer mais sucesso que o rei Roberto Carlos. Pronto. Um fecha a cara para o outro e o pobre do vela fica com cara de pilastra.




Mala sacola de viagem
O casal fica se beijando e fazendo aquele barulho de “shlep, shlep” e o vela não tem para onde olhar (afinal vai parecer que ele é um tarado se ficar encarando a bitoca dos dois). O moçoilo cochicha no ouvido na moça alguma sacanagem e só os dois riem. A presença do vela é a de figurante e o casal são os protagonistas da novela mexicana, bem, pelo menos é assim que ele se sente.





Mala sem alças, sem rodinhas e peso pesado
Ai! É aquele casal que até quando vão comentar alguma atividade cotidiana como ir ao banheiro, trocar uma lâmpada, começam a discutir na frente do vela. Não bastando toda a falta de jeito que a sensação possa lhe trazer, eles ainda querem a opinião dele para saber quem está certo. G-zuis! O vela se transforma no próprio EUA prestes a jogar a bomba nuclear em Hiroshima se concordar com um deles.



Tenho certeza que todos os leitores do blog são fofos e lindos e se encaixam na primeira categoria!
Feliz dia dos namorados, amigos!

Por Naiara

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sábado, 2 de junho de 2012

Vida de merda


Eu passei por uma experiência desgastante no ano passado. Pra falar a verdade não sou daquelas que contam toda história da vida para um estranho quando estão na sala de espera do médico, falando a verdade mesmo nem suporto gente assim (tenho ouvidos cronicamente cansados de gente faladora). Mas tem coisa que vale a pena compartilhar. Essa história não é uma delas, mas como deu vontade vou contar pra vocês mesmo assim.

Bem, sem muitos detalhes, a história começa quando precisei tomar um remédio para diminuir a ansiedade. Tudo bem até aí, mas o maldito remédio, além de cumprir o papel de ajeitar minhas neuras, fez-me o favor de desacelerar meu metabolismo me garantindo um ganho de peso de 10 toneladas (leia-se quilos, gosto de exagerar nessa parte).

É amigos, já pensou como é isso? Um dia magra e no outro ano 10 arrobas espalhadas pelo corpo. Não fique aí julgando que eu engordei porque comi muito ou por preguiça de fazer exercícios. Pelo contrário, diminui comida, larguei o sedentarismo (que me acompanhou desde o nascimento) e me joguei na maromba: caminhadas, corridas, aulas de dança, mas continuei engordando. Larguei de lado meu preconceito e mergulhei na academia. E querem saber: continuava engordando.

Sim eu parei o remédio. Não, diferente de tudo que todos os médicos falam, eu não voltei ao peso anterior. 

Continuei exercícios, dieta e perdi míseros 2 quilos e meio. É, pra quem estava só em processo de expansão, não se pode reclamar. Mas estava determinada a enxugar a silhueta, foi então que decidi ir a um endocrinologista.

Juntei grana, paguei horrores em exames. A desconfiança era um desajuste na glândula tireóide. Nada. Tudo ok. Exames de sangue de dar inveja em qualquer um (tanto exercício tinha que me servir para alguma coisa). 

Em posse da papelada (exames) fui à tão esperada consulta. Me enchi de expectativas (pouco me fudendo pra vocês aí falando que a gente não deve esperar muito das coisas). Aquela consulta era a luzinha no fim do túnel, o oásis no deserto, era um médico falando o que eu poderia fazer além das dietas e dos exercícios para emagrecer e voltar ao peso lindo que eu tinha antes de tomar o maldito remédio.

Posso falar? Me lasquei! A consulta foi digna de um filme de comédia (de quinta categoria). 

O médico me pesou, mediu minha pressão, olhou meus olhinhos, apalpou minha pança. Perguntou o que eu comia.

_Evito frituras, açúcar. Eu gosto de verduras, legumes, procuro comer bem colorido (já ouvi que isso é indicado). E como de 03 em 03 horas pouca quantidade.

Aí eu notei que ele revirou os olhos. Isso! Revirou os olhos na minha cara‼! Bateu uma puta vontade de chorar, mas eu segurei e afirmei com veemência que não estava mentindo (já me senti ridícula nessa hora e pressenti que ia dar merda).

Contei que como um pedaciquinho de chocolate (meio amargo) depois do almoço (uma barra dura cerca de 15 dias pra mim). Ele quase teve um orgasmo de razão e me jogou na cara que deveria ser isso que estava atrapalhando as horas na academia e a dieta restritiva. É amigos, por causa de meia grama de chocolate que eu estava com toda dificuldade do mundo de emagrecer.

Como sou cliente sincera, contei que abusava no final de semana comendo pizza e tomando uma cervejinha com meu broto. Quantas garrafas? Umas duas ou três (tem dias que a gente tá mais feliz, né?). 

_Diminua isso! Evite pizza que levam calabresa e bacon! 
_Mas eu como mais a vegetariana. 

Mais olhos se revirando na minha frente (abusado!) e mais meus olhos se enchiam de lágrimas com a desconfiança do médico com minha dieta.

Merda. Essa consulta não acabava era nunca! Daí ele tinha uns 300 papeis impressos em cima da mesa com uma dieta maluca lá que ele retirou do site do adoçante Finn. Isso mesmo, olhando cuidadosamente a folhinha de papel lê-se quase apagadinho a marca do adoçante. Não bastasse ele ainda olhou para minha cara e deve ter me achado muito idiota (eu tenho cara de idiota, amigos?) e me pediu para ler a dieta, assim, como se ele quisesse atestar minha capacidade de compreensão de uma bosta de papel constando uma dieta.

Nessa hora eu realmente fiz cara de bunda. Li só para mim e fiquei me perguntado se era pra falar em voz alta (muito ridículo). Aí eu disse apenas um sonoro: “Humm… entendi a dieta” (ai Deus, acaba logo com essa tortura, quero ir pra casa). Não. Era pra ler em voz alta o que eu iria tomar no café da manhã.

_Desjejum: Pão francês, 01 unidade, ou qualquer alimento do quadro 01
_ Agora leia por favor o quadro 01 que está do outro lado da folha

(puta que pariu, devo ter cara de alga marinha)

_Quadro 01: pão integral, 02 fatias, pão de forma, 02 fatias, pão de merda (não falei isso, só pensei), pão disso, pão daquilo…

Acaba logo consulta.

Daí que ele achou que minha dieta era muito certinha e resolveu me perguntar o que eu beliscava.

_Eu não costumo beliscar. Como de 03 em 03 horas (já te falei isso filho da mãe).
_Mas o que você belisca, come de vez em quando?

Tô falando grego? Que porra é essa? (eu já xingava muito mentalmente nesse momento). Pra acabar logo aquela tortura psicológica que ele deve ter aprendido na ditadura militar eu concordei e inventei meus possíveis belisquetes.

_Ah! Eu como biscoito, bolacha e biscoito aí bolacha e tal.
_Então você vai evitar comer esse tipo de coisa fora de hora.

Oh! Gênio‼! 

E quando eu já preparava a bundinha para levantar da cadeira ele pegou o receituário e me prescreveu um remédio tarja preta. 

_Isso aqui vai tirar sua ansiedade e um pouco da fome. Vai te ajudar com sua COMPULSÃO por comida.

Filho da puta! Compulsão por comida??? 

E assim eu saí da sala, enquanto abria a porta ele ainda me falava sobre tomar refrigerante zero e outras coisas que fingi escutar e concordar. Com a graça de Deus meu broto me esperava para me dar uma carona de volta pra casa (e de quebra aquela força). Chorei litros! Solucei, perdi o fôlego. Mas como tudo tem sua graça e desgraça, hoje isso me faz rir.

A receita do remédio vou guardar como souvenir desse dia. Apesar de ele ser o graduado em medicina, segui meu instinto e achei que não precisava/preciso dele. A dieta também está aqui, intacta. Não a segui, por isso não posso falar se funciona ou não. Como estava estressada com a pressão de emagrecer parei com a dieta e diminui os exercícios. Adivinhem? Perdi peso.

Não estou levantando a bandeira contra os médicos, nem dando lição de moral e muito menos de vida. Só contando uma experiência que passei que tenho certeza não servirá pra nada em sua vida.

E esse foi o dia que entrei em uma consulta pedindo ajuda para perder alguns quilinhos e saí com o diagnóstico de compulsão alimentar. Se eu fosse o Galvão Bueno perguntaria: _Pode isso Arnaldo?


Beijos, amigos!

Por Naiara

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quinta-feira, 8 de março de 2012

O palhaço no semáforo

Passava de carro em direção à faculdade, quando, numa parada no semáforo, iniciou-se o show de malabarismo de um palhaço. Ele era jovem, moreno dos cabelos lisos que escondia debaixo de um chapéu, o rosto muito bem pintado, uma blusa laranja escura de mangas compridas e um macacão verde com muitos remendos coloridos. Usava um tênis de cada cor – um vermelho e um amarelo – e cadarços roxos. Com o sol impiedoso da cidade, soava a bicas enquanto jogava os pinos ao ar e aparava, colocava um entre as pernas e retirava lançando os outros, depois com uma mão só e por fim jogava um dos pinos muito alto, fingia que iria cair para no último segundo aparar, rente à cabeça.


Terminou retirando o chapéu verde fluorescente e fazendo uma reverência acompanhada de um imenso sorriso. Ninguém além de mim aplaudiu. Tocava uma música que, se não me engano, era evangélica no seu carrinho de som que estava parado na calçada. Com o chapéu na mão ele passou entre os automóveis, colhendo os poucos centavos de lucro pelo seu rápido espetáculo circense. Chegou até mim e estendeu o chapéu. Eu não tinha dinheiro, nem mesmo uma moeda. Em minha carteira, apenas uma nota de 10 reais que já estava com seu destino programado para aquela tarde. Expliquei isso a ele, que com um sorriso muito grande, disse: “Não tem pobrema. Feliz dia das muié.”

Sorri de volta e ele se afastou. De repente me lembrei de que já o havia visto antes: uma vez num evento de pediatria em que participei, cantando e entretendo uma reunião de muitos médicos experientes, alguns ao ponto de já nem saberem dar uma risada. Outra, no hospital, na ala da pediatria, quando meu afilhado estava internado. Ele fazia festa com as crianças, deixava que elas puxassem seu nariz redondo de palhaço e colocassem em si mesmas. Meu pequeno Bernardo, apesar de abatido pelos dias de hospitalização, deu belas gargalhadas com a voz que ele fazia enquanto retirava flores do bolso de um paletó surrado e distribuía às enfermeiras de um jeito canastrão.

O sinal abriu e olhei para trás. Ele acenou com euforia enquanto os carros se afastavam. Mais uma vez naquele dia sorri e acenei de volta.

Eu deveria ter lhe dado a nota de dez reais.

Por Lety

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Globo de Ouro: ideias para você se inspirar!

Pode ser um casamento, formatura, aniversário... pode ser que estamos falando da noiva, da madrinha, da formanda, da aniversariante... pode ser até mesmo uma reles convidada! Aqui o que vale é olhar essas belezuras de vestidos criados pelos maiores nomes da moda e copiar o modelo ou se inspirar e criar um modelito único.

O bacana é comprar um tecido bonito e correr na costureira de confiança. Resultado: um vestido bonitão a um preço bem mais em conta. Juntamos os vestidos mais bonitos do Globo de Ouro que aconteceu no último domingo (dia 15/01), e colocamos aqui para você apreciar e dar seu pitaco.

Maquiagem leve e penteado delicado (também com esses olhos, neah?)


O tecido compensa o modelo simples. Muito lindo.

Coloquei essa foto só pra gente rir da pose idiota

De longe, eu e minha miopia, acharíamos que a moça estaria nua. Muito nude pra mim...

Você arriscaria o amarelo?




O diferencial foi o acessório







Pretinho básico (nada básico)



Os que não rolaram...

 Não entendi a desse vestido. A atriz Juliana Margulies é linda, tem rostão, tem corpão, mas o modelitcho não a valorizou em nada. Não sei se a culpa é do modelo, da cor, do modelo + cor... Mas não rolou pra mim.

Se alguém entender qual é a desse vestido me conta logo!
 Se você for uma baiana vendedora de acarajé em frente a igreja do Bonfim em Salvador, pode apostar que esse modelo vai ser o quente do verão. Caso contrário passe longe de todos esses babados em pleno tapete vermelho do globo de ouro.



Esse é muito fofo pra quem está pensando em um modelo original para comemorar o niver de 15 anos. Se bem que as últimas notícias que tenho recebido de aniversários de 15 anos são moças de sainhas bem curtinhas e bunda mais de fora que a da Carla Perez no auge do Tchan.

Quando eu achei que só o formato curto de bolo já era demais pra mim eu vi uma barrinha preta estranha vazando ali de baixo... não rolou!









Por Naiara

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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

“...E porque ela acreditava eles existiam!”

Enquanto a vida corre lá fora, aqui estou eu tentando entender porque o improvável insiste sempre em acontecer.
Alheia a todas as opiniões, pergunto a mim mesma qual o propósito de tantas surpresas. Seria provar que não somos donos do nosso próprio destino?
Talvez.
Mas acredito que há algo mais. Algo tão sutil que ainda não consegui perceber.
Qual a razão de tantas mudanças? Qual a razão desses encontros tão imprevisíveis?
O que eu ainda não consigo enxergar?
Em nenhum momento da minha vida acreditei no que chamam de acaso. Com este, ando sempre de olhos bem abertos.
O acaso não passa de uma desculpa para trazer o inesperado à nossas vidas, sem que haja a preocupação de trazer consigo uma explicação. Mas esse vazio não me satisfaz... não preenche a lacuna que ainda existe em mim.
Certa vez me perguntaram se eu acreditava em anjos, respondi prontamente que sim. Mas com o passar dos dias, com as experiências vividas acabei esmigalhando essa certeza e deixando seus pedaços pelo caminho.
Pobre de mim, pensei. Sem anjos, sem destino, sem acaso.
E enquanto eu me perdia, havia alguém que, mesmo sem saber, catava os pedaços de “não sei o que” deixados para trás. Catava e guardava em si. Construía em sua alma o que eu acabara de destruir.
E guardou. Talvez por dias, meses, anos. Guardou até o nosso próximo encontro.
E quando me avistou ao longe na estrada em que caminhava, fez de tudo para chamar minha atenção. Foi então que uma leve brisa desarrumou os meus cabelos e me fez olhar para trás; lá estava, acenando e pedindo por um segundo de atenção.
Aproximou-se tímida e vagarosamente. Estava tão cansado e calejado da caminhada quanto eu. Parou, respirou fundo, como se fosse a primeira vez, e disse:
- Tenho comigo algo que lhe pertence.
E estendendo as mãos me ofereceu algo que eu não mais reconhecia.
- O que é isso? – perguntei.
- É a alma que você deixou para trás. Quando a encontrei estava em pedaços, mas fui até o fim do mundo para achar o último deles. E aqui está, inteira novamente.
- O senhor está enganado. Eu não perdi a minha alma.
- Mas então... – tentou entender o que se passava.
- Esta alma é sua.
- Como sabe? Acaso conseguiu entrar e conhecer a minha alma?
- “Eu nunca entrei na sua alma. Eu entrei na minha e a sua estava lá.”**
Era tanta esperança, tanta confiança, tanto desejo... ele pensou, pensou, pensou, e decidiu guardá-la em seu coração. Mas aquele coração que era grande, tornou-se pequeno demais para aquela alma.
Então, ao me ver partir, teve uma idéia.
Decidiu dividir sua alma ao meio. Uma das metades guardou folgadamente consigo; a outra, me entregou como um gesto de agradecimento.
E ao guardar comigo a metade da sua alma tive certeza de ela também tinha asas.
Se me perguntarem hoje se acredito em anjos, direi: não só acredito, como tenho o meu!
E ainda bem que ele me encontrou...

(**Frase adaptada do autor Rubem Alves)

Por Bruna Tupinambá, leitora do Batom e Cinta-Liga

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domingo, 25 de dezembro de 2011

10 filmes de Natal

Olá, pessoal!
Faz 3018309092810109 anos que não escrevemos no blog. Espero que compreendam: escritoras muito ocupadas, estudiosas, etc. Mas, como um desejo de um feliz natal, resolvi criar uma pequena listinha com os melhores filmes que retratam essa época (na minha opinião, é claro) (e gente, amo filmes de Natal :3)
Fiz uma seleção dos meus 10 favoritos- não necessariamente na ordem de preferência - dentre antigos, comédias, romances e desenhos, todos já passados, mas que valem a lembrança para quem curte o gênero e vai ficar em casa à toa nesse período natalino. Espero que gostem.

Clique no título para acessar a sinopse do filme:










No blog cinemaclassico.com há uma matéria sobre os 100 melhores filmes de Natal! Se quiserem acessá-la, cliquem aqui

Um feliz natal para todos vocês, com muita alegria, amor e diversão.

Por Lety

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Como ser 100% desagradável na academia

Maqueie-se

Não há nada há nada mais agonizante do que ver uma mulher maquiada na academia. Vale sombra, lápis, batom... E não se preocupe com o suor, o aspecto escorrido servirá para dar ainda mais aflição nos coleguinhas de malhação.

Use bastante perfume


Capriche no cheirinho. Se a academia não tiver uma boa corrente de ar pode ter certeza que o seu perfumitcho será o cheiro predominante no local. Use perfumes importados, que duram muito e têm um cheiro forte (nada de colônias). De preferência utilize aqueles com cheirinhos de frutas. Se quiser diminuir no desodorante ficará perfeito: cecê + cheiro de frutas é tudo de mais irritante na face da terra.



Pergunte a uma pessoa que está tentando emagrecer se ela tá cuidando da alimentação


Não existe coisa mais desagradável do que um estranho se preocupar com o que você está comendo. Somando a preocupação do estranho com a frustração de não estar conseguindo emagrecer o dia do pseudo gordinho ficará perfeito.

Comente dos seus músculos

Algo que ninguém no mundo quer saber é sobre seus músculos, sua porcentagem de gordura corporal e como você sobrevive diariamente comento alface e tomate em todas as refeições (café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar). Para ser um bom desagradável você deve demonstrar como você é magro e o restante do mundo é gordo "porque não se cuida".

Corra fazendo barulhinhos estranhos

Isso mesmo! Quando estiver dando aquela corrida na esteira puxe e solte o ar como se estivesse fazendo o maior esforço do mundo. Garanto que a pessoa ao seu lado ficará p. da vida na terceira bufada que você der.

Utilize o máximo de termos pejorativos em uma conversa

Banha, banhudo, gordinho, gordo, gordurona, celulitosa... Vale tudo em uma conversa de academia para ser total desagradável! Preocupe-se bastante com a malhação alheia, como se fosse sua. Afinal, um bom desagradável deve preocupar-se excessivamente com a vida dos outros.

Por Naiara

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Prefiro Não Ser um Super-Homem


Qual garoto que, quando criança, não deseja ardentemente ser o Super-Homem, ou ao menos possuir alguns de seus incríveis poderes?

Afinal, ignorando o fato de que o cara vestia uma sunga por cima da roupa, simplesmente não havia obstáculos impossíveis para ele, além disso, sabia conjugar a força suprema e a placidez de um tímido, era admirado por todos e, sempre nos momentos derradeiros, inevitavelmente conquistava o amor da mais bela e casta mulher da paróquia...

Não nos esqueçamos ainda que ele possuía o poder desejado por todo adolescente no auge de seu furor “testosterônico”, presenteado pela presença não voluntária de uma colega de classe no mínimo admirável: a visão de Raio-X...

Enfim: O cara era foda!

Entretanto, muito além dos desejos ficcionais reprimidos, não seria exagero afirmar que o mundo atual exige de nós algumas qualidades de super-heróis, não que tenhamos de derrubar paredes com um simples olhar, mas necessariamente temos de ostentar a aparência da perfeição.

E a perfeição, em nossos dias, significa que temos de ser felizes a qualquer custo, caiu de moda ser um reles mortal, sobretudo para nós, homens...

Hoje, admiramos e temos por objetivo ser uma pessoa que ao menos aparenta possuir uma cabeça aberta, ser o mais inteligente, ter um corpo sarado, estar a todo o momento de bem com a vida, possuir relacionamentos amorosos irrepreensíveis, possuir a melhor casa, o melhor veículo e ter o emprego dos sonhos...

Aí nasce o mito do Super-Homem, afinal, quem não gostaria de possuir as prerrogativas necessárias para romper com qualquer infortúnio?

A cobrança pela felicidade suprema vem de todos os lados: é o terapeuta irresponsável que nos incute teses ultrapassadas, as publicidades de bancos privados que associam ganhos financeiros ao sucesso na vida afetiva, ou mesmo aquela vizinha fofoqueira ou aquela tia mal-amada sutilmente torcendo por nossa queda, mas, sem dúvida alguma, o pior dos algozes está diante do espelho: somos nós mesmos!

Ora, se forçamos bem os ouvidos, é até possível escutar veladamente as instruções que veem lá de fora, incitando-nos à perfeição:
- Meu caro, seja um Super-Homem! No mundão velho de hoje não há mais espaço para derrotas, frustrações e tristezas...

Como resultado injusto de tudo isso, entramos em um ciclo vicioso: sentimo-nos frustrados por não sermos perfeitos, mas realizamos tudo que nos era possível... Sem maiores explicações concluímos que o sucesso não foi alcançado, mas ignoramos que a derrota é consequencia de nossas falhas naturais de seres-humanos, aí vem a depressão!

Não sem outra razão, lotamos os consultórios de psicoterapia, tomamos pílulas e mais pílulas para aplacar nossa dor de imperfeitos, procuramos ajuda religiosa de líderes espirituais de reputação duvidosa e alguns passam até a acreditar na influência dos astros celestes...     

Mais do que depressa, vemos pulular e proliferar receitas certas e fáceis para a felicidade, livros de auto-ajuda e programas televisivos matinais dão a fórmula infalível para puxar o tapete do chefe, conquistar o homem/mulher dos sonhos e ser uma máquina do sexo, tudo regado por uma lógica digna de folhetim novelístico: enfim, uma verdadeira catástrofe!

Não creio, sinceramente, que exista uma forma correta de viver, que exista um plano cartesiano previamente ajustado como fórmula para a vida ideal, sob pena de sermos considerados eternos fracassados...

A vida é muito mais do que isso...

Não que devemos chegar ao ponto de simplesmente ignorar o mundo, não, não é isso...  Basta, contudo, que saibamos cultivar boas e sinceras amizades, saber dar o devido valor aos nossos familiares, acolher com companheirismo seu parceiro/parceira, não negligenciar um sorriso a quem precisa e ter em mente, sempre, que as conquistas materiais, conquanto estimulantes, é um meio, não um fim em si mesmo.

Portanto, deixemos o Super-Homem limitado aos quadrinhos, sejamos pessoas humildes, mas ricas em honestidade, saibamos dar o devido valor ao dinheiro e tenhamos sempre em mente que somos pessoas normais, falhas naturalmente.

Não há, pois, qualquer dúvida de que a exigência pela perfeição do Super-Homem leva à angústia de sermos pessoas normais.

Texto do leitor Bruno Ruas

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