PRIMEIRO VENCEDOR - PROMOÇÃO ESCRITO DE BATOM

sábado, 20 de agosto de 2011

PRIMEIRO VENCEDOR - PROMOÇÃO ESCRITO DE BATOM

Oi, pessoal!

Depois de muitos textos lindos recebidos e muito embate, chegamos ao primeiro texto vencedor da Promoção Escrito de Batom.

Muitos obrigados a todos que enviaram seus escritos, vocês são lindos e estão de parabéns, foi muito difícil escolher o melhor. Por isso, decidimos que mesmo os textos que não ganharem as canecas serão publicados aqui, uma vez por mês, para que todo mundo possa ler o talento de vocês.

Gostaríamos de dizer que, INFELIZMENTE, alguns textos passaram dos caracteres pedidos nas regras. Primeiramente, pensamos em não envolver esse detalhe, mas como muitos outros ficaram certinhos, seria injusto com quem se atentou para o espaço e passou a mensagem dentro dele. Contudo, todos os textos foram lidos e avaliados, mesmo passando do limite. Da próxima vez prometemos não limitar tanto e aceitar histórias maiores. A experiência foi ótima, ficamos muito felizes!

Bem, vamos deixar de enrolação!

A leitora (e agora também escritora) vencedora da primeira caneca feita pela Arte Produtos é a Poliana Freitas! Parabéns, Poliana! Você receberá um e-mail solicitando seu endereço para que enviemos seu prêmio, ok? Fique ligadinha.

Lembrando que o próximo vencedor será anunciado dia 27 de agosto. Todos que mandaram suas histórias, continuem de dedos cruzados!

Segue o texto vencedor de hoje:

O Cinema e Eu: as melhores personagens femininas

                                                                        (ou algumas das...)

Sempre gostei muito de filmes, de todos os tipos. Mais que uma forma de distração, eles são muitas vezes um escape, ou me levam a um momento de epifania. É como se enquanto assistisse, fosse refletindo sobre a minha própria vida.

Em alguns casos é mais que isso. Há tantas semelhanças entre o filme e minha vida que tomo por ele uma afeição especial.

O que não dizer então das grandes heroínas com quem me identifico?

No momento estou particularmente encantada por Amélie Poulain. E como não querer abraçar aquela mocinha sonhadora, cheia de doçura? Amável, e ao mesmo tempo se sentindo tão só. E tão medrosa a ponto de quase deixar escapar sua oportunidade de ser feliz com um rapaz tão bom, também solitário e sonhador, como ela. Apesar de serem tempos difíceis para os sonhadores.

Do lado racional, encontramos a Srta. Elizabeth Bennet, de “Orgulho e Preconceito”. Não me canso dessa história! Já li o livro, vi o filme, a minissérie. A praticidade daquela mulher, a ousadia... Apesar de sua situação (irmã de 4 mulheres em uma época em que só homens recebiam herança, e o objetivo da vida era arrumar um bom casamento) ela não deixava que a humilhassem. Com sua personalidade forte atrai Mr. Darcy (ai, suspiros). Só a declaração faz valer a pena toda a história: “Em vão tenho lutado comigo mesmo, nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente.” Ai ai...

Não posso deixar de lado a mais doidinha de todas: Bridget Jones. Ansiosa, carente, desastrada, comilona, bebe demais e fuma feito uma chaminé. Seu grande medo era ficar sozinha, morrer e ser encontrada três semanas depois semidevorada por um pastor alemão, ou ficar como Glenn Close em atração fatal. E apesar de todas as paranóias e defeitos, ela tem alguém que a ama do jeito que ela é (obrigada por incutir essa ilusão em mim, Helen Fielding): o charmoso Mark Darcy (e não é mera coincidência... esse é inspirado naquele outro Mr. Darcy). Isso sem falar na reviravolta que dá em sua vida pra superar uma desilusão!

Por fim, uma menininha que marcou a minha infância, adolescência e vida adulta: Sara. Isso mesmo, aquela do filme “A Princesinha”, que nos ensinou que toda menina é uma princesa. E que mesmo sozinha, obrigada a trabalhar como criada, acreditando ter ficado órfã, ela ainda era capaz de ter esperança e uma alegria contagiante. “O que quer que aconteça, não pode mudar uma coisa. Se sou uma princesa em trapos e andrajos, posso ser uma princesa por dentro. Seria fácil ser princesa se eu estive vestida com tecido de fios de ouro, mas é um triunfo muito maior ser princesa o tempo todo, sem ninguém saber.”

Claro que são apenas algumas inspirações. Muitas personagens me emocionam, me fazem refletir, e são exemplos pra muitas outras mulheres. Isso é só um pouco do que representa o vasto mundo do cinema. Ainda mais quando pensamos o quão complexa é a personalidade de uma mulher...

Por Poliana Freitas

Até o próximo vencedor, galera!